quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

CULTO INFANTIL

CULTO INFANTIL

Vamos falar hoje de Culto Infantil!!!! 
Um momento em que toda a programação é voltada para os pequeninos.
É importante destacar que o culto infantil deve ser diferente da E.B.D., objetivo da Escola Bíblica Dominical é ensinar a palavra de Deus, já o culto infantil tem como objetivo incentivar as crianças a adorar a Deus. O Culto direcionado para as crianças tem uma grande importância, pois crianças são naturalmente curiosas e elas sempre esperam algo de novo.

Programação para o Culto Infantil:

1) Oração inicial:
É importante desde cedo incentivar nossas crianças a manter o hábito da oração, e mostrar que esta é a forma de nos comunicarmos com Deus. Devemos dizer às crianças que a oração é um momento de agradecimento a Deus por tudo que ele nos dá (alimento, família, vestes, amigos, etc). Uma maneira de ensinar a criança a orar é você (adulto/professor) fazer uma oração e pedir que as elas repitam o que você for falando. Dessa maneira você consegue também a concentração da criança, pois assim pode evitar que algumas orem e outras fiquem dispersas.

Momento do Louvor:
Crianças adoram cantar, amam este momento musical. Você mesmo pode cantar ou escolher duas ou três crianças para fazer este momento. É importante que as crianças sejam extrovertidas, pois este momento é animado e precisa de crianças que se soltem e não ficam com vergonha diante de um público. Observe seu grupo de crianças, você vai perceber que sempre tem aquelas que se destacam no momento do louvor, aproveite estas crianças.
Lembrando a importância de incentivar elas a louvarem a DEUS.

Leitura Bíblica:
É importante destacar que este momento deve ser lido um versículo curto e simples, para que elas possam acompanhar e entender a leitura. Também pode ser feita a leitura de forma diversificada (um versículo ser lido somente pelos meninos, e depois pelas meninas, leitura alternada, etc.). Se o culto tiver um tema bíblico escolhido, esta é a hora de ler o tema.
 

Apresentação dos visitantes:
Lembre-se de escolher uma pessoa (que faça parte da organização do culto, pode ser outra tia ou uma auxiliar do departamento infantil) para ficar na entrada da igreja anotando os nomes dos visitantes. Atenção na hora de anotar os nomes porque chegam grupos infantis e também crianças com os pais. Se vierem grupos infantis procure saber o nome do grupo, a tia/professora/dirigente que está acompanhando, de qual bairro ou cidade eles estão vindo, é importante saber se este grupo vai apresentar um louvor, para que na hora das oportunidades fique de forma organizada a hora de cada grupo cantar. Peça para anotar também o nome (denominação) da igreja que cada grupo faz parte e não se esqueça de anotar o nome do pastor.
Exemplo: Grupo infantil (nome do grupo) / Tia (nome da tia) / Igreja (denominação) do bairro ou cidade (nome) / do Pastor (nome do pastor). Obs.: vai louvar!
Você pode pedir que no momento em que for falado o nome de cada grupo os componentes façam um sinal para todos conhecerem, pode ser levantar a mão, ficar de pé, isso fica a sua escolha. Depois de apresentar todos os visitantes é bem legal cantar um corinho de boas vindas ou o que também pode ser feito é você treinar antes com suas crianças uma frase de boas vindas. Exemplo: “SEJAM BEM VINDOS! ESTAMOS FELIZES POR ESTAREM AQUI E VOLTE SEMPRE!” 
Oportunidades:
Este momento é bem simples, mas precisa de atenção. Ofereça a oportunidade para o seu grupo de crianças louvarem a Deus. Depois você vai oferecendo as oportunidades para os grupos visitantes e também as crianças que cantam sozinhas. Lembrando que nos cultos tem os grupos e as crianças que cantam sozinhas, tudo isso deve estar anotado na folha de nomes dos visitantes. Sempre depois de cada apresentação parabenize, crianças gostam de ter reconhecimentos de suas ações.

Oferta:
Fale com as crianças a importância deste momento, que é com as ofertas que nós cuidamos da casa de Deus, a igreja. Pergunte a elas se gostam de ter uma casa bem cuidada e arrumada e para isso o papai e a mamãe trabalham, recebem o dinheiro e podem deixar a casa mais bonita. Uma conversa rápida com o objetivo de mostrar a importância e para que é usada a oferta, destacando também que a oferta agrada a Deus pois assim estamos ajudando no crescimento da obra do Senhor. Você pode escolher uma ou duas crianças para recolher as ofertas (ideal que as crianças sejam maiores, acima de 9 anos), uma tia ou um auxiliar do trabalho infantil. Pode ser cantado um corinho por uma tia ou até mesmo uma criança.

Mensagem / História Bíblica:
Uma das partes mais importantes do Culto. Geralmente é convidada uma pessoa para trazer a mensagem, e um fator importante, é convidar alguém que pregue para as crianças, que traga mensagens bíblicas com contexto direcionadas para os pequeninos. Muito cuidado na escolha, deve-se conhecer a pessoa, ou pelo menos ter indicações a respeito dela. Interessante é procurar saber a agenda da pessoa para poder assistir uma de suas mensagens / histórias bíblicas. Deve-se convidar a pessoa formalmente, enviando-lhe uma carta convite em folha timbrada com o endereço da sua igreja, assinada pelo pastor e pela pessoa que é líder do departamento infantil, com pelo menos 1 a 2 meses de antecedência, contendo na carta a hora e local do evento, se você escolher tema bíblico, deve também escrevê-lo na carta, para que a pessoa possa se preparar. Convite feito e aceito mantenha contato (via telefone, email. etc) com a pessoa convidada para que ela possa dizer se vai utilizar algum recurso visual para o momento da mensagem. Geralmente são usados cartazes (a pessoa que vai contar a história já possui) e pode precisar de algum tipo de apoio. Se a pessoa escolher utilizar fantoches irá precisar de um espaço para montar a “casa” do fantoche ou se for utilizar o data-show (caso a igreja possua este recurso) também deve ser montado antes do início do culto para não haja distração por parte das crianças e também para ganhar tempo.

Oração final:
Faça uma oração com todas as crianças agradecendo aquele momento de adoração, o momento em que estavam na casa de Deus para agradecer por tudo que ele faz em nossas vidas. Agradeça a Deus por cada criança presente e peça que ele continue abençoando a cada um e aos seus familiares. Da mesma forma que na oração inicial você (adulto/professor) pode fazer a oração e pedir que repitam o que você for falando. 
Brindes:
Uma maneira de conquistar as crianças de sua igreja e os visitantes é entregar-lhes uma lembrançinha, pode ser de e.v.a ou até mesmo um saquinho com algumas balas, o importante é que seja feita com amor e carinho.

Despeça das crianças com carinho. Se já estiver marcado o próximo culto, avise as crianças, falando a data e o horário para que elas venham e tragam visitantes (seu amiguinho de escola, vizinho, parente e etc). Pois assim você já os ensina a serem “evangelizadores” desde cedo.
Obs.: Faça uma escala para cada culto, quem vai ler a palavra, quem vai orar e quem deseja louvar, para que todos possam participar.

Ore a Deus pedindo orientação para este culto. Que tudo que for feito seja para honra e glória do nome dEle. 

Um comentário:

  1. Ambientes barulhentos agridem o bebê

    Na 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.

    Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.

    Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.

    Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.

    Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.

    O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.

    “Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”

    Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.

    A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.

    “Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.

    A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
    O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.


    Ivone Boechat

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