segunda-feira, 16 de novembro de 2009
O Monológo da Mulher Muçulmana
Eu me chamo Yamila Aziz Gulchan. Sou muçulmana, e sigo a religião do Islamismo. Islamismo significa submissão, e eu me submeto como escrava aos desejos de Alá nosso criador e juiz, pois me ensinaram que, embora Alá sendo misericordioso, ele não ama todos os homens, por isso tenho que segui-lo rigorosamente para que Alá tenha piedade de mim. Leio diariamente o alcorão, que é o livro sagrado. O islamismo para nós não é apenas uma religião, mas um modo de vida completo, que dita regras de fé e de comportamento para cada momento de nossas vidas. As mulheres não podem sair nas ruas sem estarem usando a jilaba, que é o véu que cobre os seus cabelos e rostos, pois é proibido para uma mulher casada que outros homens vejam os seus encantos. Na realidade as regras para as mulheres muçulmanas são rígidas. Não posso sair sozinha para passear, não posso rir alto, mascar chicletes ou entrar em uma confeitaria para fazer um lanche.O que se espera de mim? É que eu fique sempre em casa ocupada com os trabalhos domésticos.Tenho que lavar as roupas com as mãos, pois, para uma boa mulher muçulmana ela lava suas roupas sem precisar de máquina. Além disso, tenho que dar à luz, porque se isso não acontecer, simplesmente serei abandonada por meu marido que irá à procura de outra mulher mais fértil. Eu nunca pude sair sozinha para passear, não posso viajar, nem sequer entrar em um restaurante para fazer uma refeição, pois isto não é bem visto para uma mulher casada. Só poderei sair se estiver acompanhada pelo meu marido.Tenho que fazer sempre o que ele pede e evitar definitivamente o que ele proíbe. A mulher muçulmana não discute com seu marido, não reclama, não resmunga, não lhe pergunta para onde vai ou que horas vai voltar. Isso para não dar a impressão que está controlando a vida do seu esposo. Tenho que ser atenciosa com ele apenas em casa, pois em público não posso acariciá-lo, não posso abraçá-lo e nem se quer segurar em sua mão, pois qualquer um desses gestos é vergonhoso demais para ele. Tenho que demonstrar o meu amor por ele lavando e passando as suas roupas, cozinhando e servindo-lhe sempre o melhor pedaço de carne, engraxando os seus sapatos, arrumando as suas malas quando ele tiver de viajar. Além disso, quando algo não lhe agrada, ele tem autoridade de me bater e me dominar e realizar todos os tipos de maus tratos, pois, para os maridos muçulmanos a função da esposa é servi-lo, gerar filhos e cuidar bem deles. Ah! Eu acho que é por isso, que o medo me domina, desde a infância os meus irmãos foram estimulados a me bater e de me dominar e quando me tornei jovem me ensinaram a conhecer o poder dos maus espíritos, o que me fazia andar com amuletos pendurados no pescoço. E desde que me casei tenho enfrentado a humilhação de dividir o meu esposo e a minha casa com outras mulheres, porque aqui é permitido ao homem casar até quatro vezes ao mesmo tempo. Oh! Eu tenho medo, que uma destas mulheres levante alguma calunia contra mim, o que é bem comum, e que meu marido me abandone e se divorcie de mim, pois basta que ele diga a frase três vezes: "Eu me divorcio de você", e pronto... o meu casamento se acaba por ali ... e como se não bastasse tudo isso, eu tenho medo da morte e do além, pois constantemente ouço dizer que no céu não há lugar para as mulheres ... É esse medo que me faz rezar e professar a minha devoção, a minha devoção a Maomé. Nós muçulmanos jejuamos trinta dias seguidos a cada ano, do nascer ao pôr do sol. É o que chamamos de jejum de ramadã. Que durante todo o dia é proibido comer, beber, tragar a saliva e ter relações sexuais. E as crianças têm que iniciar esta prática a partir dos oito anos de idade. Como vocês podem observar, não é fácil a minha jornada... é uma jornada longa e árdua, marcada pela submissão e pelo medo, pois vivo numa religião que me oprime e esmaga ... e que esperança eu posso ter? A minha única esperança em meio a tanta amargura e cegueira é a sua ajuda. Mas, onde você está? Onde está o Brasil que não olha para o meu sofrimento! Sou uma entre milhares que tem sede de Cristo. Eu nunca, nunca em toda a minha vida atrevi chamar Alá de meu pai. Vocês têm a liberdade para chegar até o trono de Deus e dizer: "Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome". Vocês, homens, mulheres e crianças são livres para adorar a Deus. Eu, ao contrário de vocês, tenho regras rigorosas para orar, preciso orar cinco vezes durante o dia e jejuar trinta dias seguidos a cada ano. Em vários países ainda existe a lei da apostasia, ela estabelece que a pessoa que não realizar o jejum é tida como infiel e deve ser confinada em um cômodo isolada, deixada para morrer de fome enquanto é chicoteada. Quantas chicotadas você recebeu por deixar de orar e jejuar? Por acaso, quando você encontrou a Cristo você perdeu os seus bens, perdeu esposa e filhos? Você está sendo jurado de morte por ser crente? Você é tido como traidor da pátria por ir a igreja? NÃO! Você não passou por nada disso. Sabe por quê? Porque o Brasil é um país livre. O Brasil tem liberdade para adorar a Deus. Em meu país, eu nunca vi uma igreja situada no centro da cidade proclamando o evangelho de Jesus Cristo a portas abertas. NÃO! No Irã, Arábia Saudita Paquistão, Afeganistão, as igrejas são verdadeiros esconderijos em baixo da terra. Olhe para o seu país e veja quantas bênçãos o Senhor tem derramado sobre ele. Aqui não existe guerras, terremotos, furacões e perseguições de morte contra a igreja. Eu venho te pedir que você olhe para os países muçulmanos e faça a obra missionária. Se os países muçulmanos não mudarem se as guerras e a perseguição contra a igreja continuarem, mas o evangelho for pregado, nada mais importa! O que não pode acontecer é você deixar que milhares de almas passem para a eternidade sem o conhecimento desta notícia maravilhosa que você tem que Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Eu venho pedir que você olhe para os países muçulmanos e nos ajude. O dinheiro que você gasta com chocolates, cosméticos, refrigerantes, é maior que a sua contribuição missionária. Por que? Será que você não consegue entender a situação dos perdidos? Estamos sem saída, indo aos montes para o fundo do poço, enquanto você tem a corda da salvação para nos livrar. No entanto, você deixa essa corda guardada dentro do bolso, deixando-nos morrer sem esperança. Tem misericórdia de nós, olha para os países muçulmanos e vê os campos... eu quero sentir o que vocês sentem, quero ser filha de Deus e não escrava, quero ser amada pelo meu marido e não rejeitada. Quero conhecer o Senhor Jesus e ter o nome escrito no livro da vida. Tem misericórdia de nós Brasil! Olha para os campos. Os campos estão brancos e prontos para a ceifa. Sua igreja está cheia, mas os campos estão vazios. Quem trabalhará? E quem ceifará?
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ResponderExcluirme sinto extremamente culpada quando ouço algo dessa natureza, pois percebo q o que fazemos é mto pouco diante do muito que ainda falta,trabalho com o departamento infantil aqui na minha igreja assembleia de deus(barreiras-itaituba-pará), sei que muitas vezes somos ingratos com este DEUS tão maravilhoso.hoje meu pastor e alguns irmãos foram fazer missões.que DEUS abençõe este trabalho.vou orar por esses povos. a paz amada.
ResponderExcluirme sinto extremamente culpada quando ouço algo dessa natureza, pois percebo q o que fazemos é mto pouco diante do muito que ainda falta,trabalho com o departamento infantil aqui na minha igreja assembleia de deus(barreiras-itaituba-pará), sei que muitas vezes somos ingratos com este DEUS tão maravilhoso.hoje meu pastor e alguns irmãos foram fazer missões.que DEUS abençõe este trabalho.vou orar por esses povos. a paz amada.
ResponderExcluirQue bom voltei, para remover é já tinha removido. Ótimo. Estou passando para remover todos os comentários que fiz em todos os lugares sejam bons ou maus. Não tenho mais tempo para besteiras. Ah! por favor alguém ai do blog remove este também
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